CONTADOR

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

SP ESCOLA DE TEATRO - Centro de Formação das Artes do Palco


A falta de profissionais qualificados nas áreas técnicas, para trabalhar nos antigos e novos teatros e casas de espetáculos que não param de ser abertos em São Paulo e no Brasil, é o mote para a criação da SP Escola de Teatro- Centro de Formação das Artes do Palco, com lançamento marcado para 25 de novembro, às 19h, na sede provisória da Escola, no prédio da Oficina Cultural Amácio Mazzaroppi.



A SP Escola de Teatro- Centro de Formação das Artes do Palco oferecerá cursos regulares e cursos de difusão cultural, sendo que alguns destes poderão se transformar em cursos de ensino à distância, transmitidos via internet. A Escola atenderá 1.200 estudantes em seus cursos.


Os cursos regulares, com duração de dois anos e aulas de terça a sábado, oferecerão qualificação técnica e profissional nas seguintes áreas:

:: Atuação ::
:: Cenografia e Figurino ::
:: Direção ::
:: Dramaturgia ::
:: Humor ::
:: Iluminação ::
:: Sonoplastia ::
:: Técnicas de Palco ::

Os cursos de difusão cultural serão realizados semestralmente, com 64 horas de duração.

A Escola possibilitará aos artistas-aprendizes de Cenografia e Figurino, Iluminação, Sonoplastia e Técnicas de Palco estágios em empresas e instituições, com o objetivo de tornar efetiva a entrada destes jovens profissionais no mercado da economia criativa.

http://www.spescoladeteatro.org.br/index.php
 
INFORMAÇÕES GERAIS DA ESCOLA








ESTRUTURA DA ESCOLA



1.25 vagas por curso

2.200 vagas por ano nos cursos regulares

3.Processo seletivo anual

4.Público-alvo: jovens maiores de 18 anos (com ensino médio completo) e artistas que buscam aprofundar seus conhecimentos na área do teatro





DURAÇÃO DOS CURSOS REGULARES



1.Cursos de Atuação, Cenografia, Direção, Dramaturgia, Humor, Iluminação e Sonoplastia com duração de quatro módulos (2 anos)

2.Cursos de Técnicas do Palco com duração de dois módulos (01 ano + estágios de 01 ano)





INGRESSO NA ESCOLA
CURSOS REGULARES



1.Processo seletivo no início do ano

2.Avaliação de aptidão

3.No caso de abertura de vagas ao longo dos cursos, serão realizadas provas de admissão pontuais antes do inicio de cada novo módulo





DIPLOMAÇÃO

Somente serão diplomados pela escola os artistas-aprendizes que cumprirem os quatro módulos Artistas e profissionais em busca de reciclagem poderão, caso haja vagas, inscrever-se para cumprir apenas um dos módulos da SP Escola de Teatro. Não receberão diploma, mas um certificado pelo cumprimento das tarefas concernentes ao módulo escolhido







DURAÇÃO DOS CURSOS DE DIFUSÃO CULTURAL

1 semestre







INGRESSO NA ESCOLA
CURSOS DE DIFUSÃO CULTURAL

O ingresso se dará mediante exame de currículo, até o preenchimento das 50 vagas oferecidas por turma para cada um dos cursos



Para os alunos que cumprirem os requisitos de presença às aulas e de aproveitamento nos cursos oferecidos, será expedido um certificado especificando as características do curso feito e o número de horas-aula oferecidas

sábado, 14 de novembro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

5º Festival A Arte de Contar Histórias pulveriza atividades em bibliotecas, bosques, pontos de leitura e ônibus-biblioteca


A abertura do festival acontece na Biblioteca Hans Christian Andersen – Temática em Contos de Fadas, dia 17, a partir das 10h, com a Cia. Quase Cinema e, às 11h, com o grupo carioca Os Tapetes Contadores de Histórias. Estarão presentes no evento as principais companhias dedicadas a contação de história como As meninas do conto, Roda de histórias, Cia. Bubiô Fico Lô, Cia. Contos em cantos, A Hora da História, entre outras. A presença de contadores intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais), restrita a 4 bibliotecas ano passado, foi expandida para 10 unidades neste ano: Biblioteca Pública Hans Christian Andersen, Biblioteca Pública Raul Bopp, Biblioteca Pública Mário Schenberg, Biblioteca Pública Marcos Rey, Biblioteca Pública José Paulo Paes, Biblioteca Pública Belmonte, Biblioteca Pública Sérgio Buarque de Holanda, Biblioteca Pública Raimundo de Menezes, Biblioteca Pública Camila Cerqueira César, Biblioteca Thales Castanho de Andrade. Nos Bosques da Leitura, localizados nos parques do Carmo, Luz, Ibirapuera, Piqueri e Anhangüera – e que funcionam tradicionalmente aos domingos oferecendo livros e periódicos para leitura local – as atividades acontecem dia 25, das 11h às 15h, em todos os 5 bosques. A programação completa do 5º Festival A Arte De Contar Histórias, assim como a localização de todas as bibliotecas que receberão programação

quinta-feira, 16 de julho de 2009

CURSOS DE FÉRIAS - INVERNO

Cursos de férias a R$ 10 cada um. Com o intuito de ajudar você a aproveitar esse tempo livre para investir em sua carreira, a UnG lança 300 cursos livres de férias voltados a diversos públicos, independentemente da escolaridade. Há opções para quem se prepara para ingressar no mercado de trabalho, a quem está em busca de renda extra, aos que querem aproveitar melhor os momentos de lazer e conquistar mais qualidade de vida, aos profissionais que desejam agregar ferramentas à sua atuação. As ofertas têm diferentes períodos de duração: um e dois dias, uma semana, etc. Mas o grande diferencial mesmo está no preço: R$ 10 por curso, e você pode fazer quantos desejar, desde que os horários não se conflitem.Para se inscrever é simples: basta acessar o link “Inscrição” desta página, preencher a ficha, imprimi-la e levá-la até o Setor de Controladoria da Unidade onde o curso selecionado será oferecido. Outra possibilidade é comparecer pessoalmente ao setor de Atendimento Comunitário. Esta opção é válida apenas para as unidades Guarulhos-Centro, Guarulhos-Dutra e Itaquá. Nos campi SP-Centro (Shopping Light) e Metrô Jabaquara, você pode utilizar os computadores das bibliotecas para se inscrever. O prazo limite para inscrição é dia 17 de julho.As aulas serão aplicadas nas salas de aula e nos laboratórios dos cinco campi da UnG. Os estudantes que tiverem 75% de presença terão direito ao certificado de participação.

EndereçosUnidade Guarulhos-
Centro: Praça Tereza Cristina, 1, Centro, GuarulhosUnidade Guarulhos-Dutra: Av. Anton Philips, 01, Vl. Hermínia, GuarulhosUnidade Itaquá: Avenida Uberaba, 251, Vila Virgínia, ItaquáUnidade Metrô Jabaquara: Rua Lino de Almeida Pires, 846, Jabaquara, São PauloUnidade SP-Centro (Shopping Light): Rua Xavier de Toledo, 23, 4.º andar, esquina com o Viaduto do CháApós a matrícula, o aluno deverá comparecer na data e no horário impresso na ficha de inscrição para participar do curso.

TEATRO PARA TODOS

Iniciação aos preceitos básicos da arte de atuar: sensibilização, preparação do corpo e da voz, desenvolvimento da expressividade geral dos participantes por meio de jogos de improvisação. Certificação: serão certificados os alunos com o mínimo de 75% de frequência.

Unidade: Guarulhos-Centro
Ministrante: Samira Sant'ana e Marcia Azevedo
Início: 22/07/2009 Final: 30/07/2009 Dia da Semana: quarta-feira Horário: 14h às 17h

domingo, 21 de junho de 2009

MAIS 300 Pontos de Cultura

MinC e Estado de SP lançam edital para mais 300 Pontos de Cultura
O Ministério da Cultura (MinC), por meio das secretarias de Cidadania Cultural e Articulação Institucional, lança, juntamente com o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, o edital para 300 novos Pontos de Cultura <http://www.cultura. gov.br/site/ 2009/01/05/ mais-cultura- 8/> no estado. *O lançamento acontece no salão nobre da Secretaria de Cultura, terça-feira, 23 de junho, às 11h30, *com a presença do secretário de Cidadania Cultural, Célio Turino, da secretária-executiva do programa Mais Cultura, Silvana Meirelles, do secretário de Estado da Cultura, João Sayad, e do coordenador da Unidade de Fomento e Difusão Cultural de São Paulo, André Sturm. Também estarão presentes representantes de Pontos de Cultura, prefeitos de municípios conveniados e grupos interessados em participar do edital.
Nesses cinco anos de existência, o Cultura Viva é uma das mais importantes políticas públicas do país na área cultural. Os Pontos de Cultura contemplam iniciativas que envolvem a comunidade em atividades ligadas à arte, educação, cidadania e economia solidária. Os grupos são selecionados por meio de edital público e passam a receber recursos dos governos para potencializar seus trabalhos. “É o Brasil finalmente conhecendo os diversos ‘brasis’ envoltos em séculos de opressão e descaso para com seu povo e sua cultura”, enfatiza Turino. O estado de São Paulo tem hoje cerca de 200 Pontos de Cultura.
O convênio que será firmado entre o MinC e o Governo do Estado de São Paulo fica em vigor entre 2010 e 2012. O montante de investimentos é de R$ 54 milhões, sendo R$ 36 milhões do MinC e R$ 18 milhões de contrapartida do Estado. O edital para concorrer a um dos prêmios será publicado pela Secretaria de Cultura de São Paulo nos próximos dias. Após o envio das propostas e seleção dos contemplados, haverá a assinatura do contrato com os Pontos, prevista para dezembro de 2009. Cada Ponto de Cultura receberá R$ 180 mil, divididos em três parcelas anuais, valor a ser depositado em conta bancária aberta especificamente para o projeto.
Podem concorrer ao edital pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, como associações, sindicatos, cooperativas, fundações privadas, escolas comunitárias, associações de pais e mestres, ou organizações tituladas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs), Organizações Sociais (OS) e Pontos de Cultura, sediados e com atuação comprovada na área cultural há pelo menos dois anos no estado de São Paulo.
As inscrições para o concurso estarão abertas de 24 de junho a 24 de agosto de 2009. O edital estará disponível no site da Secretaria de Estado de Cultura de São Paulo <http://www.cultura. sp.gov.br>.
A Secretaria de Estado de Cultura de São Paulo fica na rua Mauá, 51 - Luz.
Dúvidas dos proponentes:Central de Cultura (Sec. de Estado de SP) - (11)2627-8145/ 8268fomento.sec@ gmail.com <mailto:fomento.sec@ gmail.com>

Forum Paulista de Pontos de CulturaBlog: http://forumpaulist adepontosdecultu ra.wordpress. com/e-mail: listapontossp@ gmail.com

quinta-feira, 11 de junho de 2009

E.T.C...– Encontro de Teatro da Cidade de Guarulhos

A Secretaria de Cultura faz saber que realizará o “E.T.C... Encontrode Teatro da Cidade de Guarulhos / 2009”, nos dias 11, 12, 17, 18, 19,24, 25 e 26 de julho de 2009

sábado, 2 de maio de 2009

Reforma da Lei Rouanet não altera essência

O Ministério da Cultura (MinC) apresentou no último dia 23 de março suas propostas de revisão da Lei Federal de Incentivo à Cultura (8.313/91), conhecida como Lei Rouanet. Prometida há cinco anos, o projeto foi alvo de enorme expectativa, sobretudo pelos defensores de maior eqüidade nas políticas de financiamento da cultura no país. Como já era esperado, assim que foi divulgada, a proposta passou a ser alvo de críticas por alguns representantes do setor do “mainstream” artístico nacional.
A novidade agora é a origem dos questionamentos, oriundos não mais apenas dos tradicionais setores famosos por rotular qualquer qualificação da participação do Estado ou da sociedade na gestão dos recursos para a área como “dirigismo cultural”. Pensadores e ativistas comprometidos com a democratização do setor também avaliam que há fragilidades e limites no texto apresentado pelo MinC.
Na defesa do projeto, o ministro da cultura, Juca Ferreira, costuma atacar a concentração de recursos em grandes produtores e as disparidades regionais nos investimentos realizados via Lei Rouanet. Mas, para agentes do setor ouvidos pelo Observatório do Direito à Comunicação, o que é vendido como uma grande virada na política de financiamento cultural, na prática, não traz alterações radicais no modelo, embora tente moralizar os consagrados mecanismos de renúncia fiscal.
A proposta do MinC prevê a substituição dos percentuais fixos de renúncia, de 30% e de 100%, para índices variáveis de 30%, 60%, 70%, 80%, 90% e 100%, que serão definidos por uma comissão com participação de representantes da sociedade. Contudo, não altera a predominância da lógica consagrada pela Lei Rouanet, na qual as empresas podem optar pelo investimento em iniciativas culturais em troca de isenção do pagamento de impostos

essência mantida

Alguns críticos questionam o modelo por ser baseado na gestão privada de recursos públicos, acabando por privilegiar os investimentos de empresas em projetos voltados à promoção de suas marcas, como grandes espetáculos. A conseqüência é a concentração dos recursos em produções de alto custo no eixo Rio-São Paulo, enquanto uma parcela reduzida das verbas incentivadas é disputada por projetos de médio porte em outras regiões, sem falar naquelas iniciativas que sequer conseguem acessar o mecanismo.
“Os ajustes que estão sendo feitos são sobre uma base errada, porque não mudam o principio básico”, afirma Sharon Hess, diretora-geral da agência Articultura. “Trata-se de repasse de dinheiro público com critérios privados, e isso fere qualquer princípio republicano”, emenda. A crítica é compartilhada pelo diretor de teatro Pedro Pires, da Companhia do Feijão. “Somos pela extinção desta política de renúncia fiscal”, diz. “Mas já sabemos por experiência própria que, se não houver políticas públicas, ficaremos nas mãos do governante de plantão.”
Para Leonardo Brant, editor do site especializado Cultura e Mercado, é preocupante a forma como a equipe do MinC conduziu o debate até a formulação da proposta. “Tudo bem começar do zero, se fosse um projeto que alterasse a lógica da predominância do financiamento privado à cultura”, diz. Mas, ao contrário, o texto “mantém a lógica e apenas transfere o poder [de definição sob o destino dos recursos] para o governo”, conclui.
A despeito das reticências, há um reconhecimento de que o texto consegue, ao menos, moralizar em alguma medida a distribuição desses recursos, mas nada que se compare às pretensões sugeridas anteriormente por dirigentes da pasta. Segundo Sharon Hess, já havia um diagnóstico correto na gestão de Gilberto Gil sobre os limites da Lei Rouanet. “Não mudou nada de lá para cá. Isso poderia ter sido enfrentado lá no começo”, lamenta.

critérios

Um dos limites apontados na proposta é a falta de clareza nos artigos que tratam dos novos critérios para a definição do índice de renúncia fiscal que um patrocinador pode se valer para financiar um projeto cultural. “É preciso saber quais são os critérios para distribuir o dinheiro. Eles não estão estabelecidos e devem estar regidos por uma política pública que não existe”, afirma Sharon. “Ainda não existe um plano estratégico, racional e detalhado. Tenho receio se ele vai funcionar sem regras.”
A grande novidade em relação aos critérios é a criação de uma Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, que decidiria sobre o destino dos recursos a fundo perdido e estabeleceria os critérios para a captação de recursos incentivados. O órgão é considerado um avanço, mas que ainda se ressente de uma definição mais objetiva e que isole as alegações de supostas tentativas de “dirigismo cultural”.
“Melhor que seja através de uma Comissão do que de um gabinete. Precisa haver critérios para a liberação de recursos” acredita Geraldo Moraes, diretor de cinema e membro da Coalizão Brasileira pela Diversidade Cultural. “Se houvesse recurso para todo mundo não seria necessário, mas existe um funil. Agora a questão é discutir a composições deste órgão”, justifica.
Mesmo assim, a Comissão proposta, de composição paritária entre poder público e sociedade civil, já vem sendo alvo de ataques por parte dos grandes produtores e de atores consagrados. Na avaliação de Sharon Hess, a crítica ao dirigismo é mais um jogo que os atuais beneficiados fazem contra o estabelecimento de critérios públicos de financiamento. “Claro que queremos que a cultura seja livre, que haja liberdade de expressão. A questão é que o é dinheiro é público e limitado, portanto, haver regras é fundamental e isso não pode ser chamado de dirigismo”, explica.
Fundo

fundo

Mantida a essência do investimento por meio de incentivo fiscal com critérios ainda incertos, a democratização do acesso ao financiamento para a cultura dependeria de uma ampliação do volume de recursos públicos não incentivados. A solução da proposta do MinC é a racionalização do Fundo Nacional de Cultura, com sua divisão em seis fundos setoriais, mas ainda com perspectivas reduzidas de novos recursos.
Geraldo Moraes acredita que a Lei Rouanet foi importante em certo momento devido à ausência de investimentos no governo Collor, mas não conseguiu, de fato, gerar uma política pública de investimento na cultura. “O empresário está mais interessado em que funcione o seu supermercado, o resultado cultural é secundário. Por isso acho que a idéia dos fundos é importante”, avalia. “É preciso criar um mecanismo que não seja tão dependente de departamentos de marketing e que não torne a arte um supérfluo de outra atividade”, defende.
Para Moraes, “é válida e necessária a proposta dos fundos, e também das faixas de renúncia. A partir daí a discussão passa a ser se eles são suficientes.” Para que o atual formato seja melhorado, é preciso que o Ministério e o Congresso Nacional, onde o projeto irá tramitar, estejam abertos à opinião dos interessados na questão. “A participação da sociedade é fundamental neste sentido. Cada setor passa ser importante e precisa ser ouvido”, diz.
Na opinião de Sharon Hess, o centro da reforma proposta pelo MinC deveria ser o fortalecimento do Fundo Nacional de Cultura, que sofre com a escassez de recursos. “A pauta do discurso do governo está errada, porque se baseia na mudança da Lei Rouanet e não na valorização do Fundo”, afirma.
Manifestações menos privilegiadas
Pedro Pires é cético em relação às alterações propostas pelo MinC. Para ele, é preciso pensar as políticas culturais de maneira estrutural e como garantidora da continuidade do trabalho artístico, que não estaria contemplada pelo novo texto. “Da parte dos grupos, essa nova lei não traz nada de concreto. Não significa uma grande mudança”, pontua.
As companhias de teatro experimental estão entre os setores que não conseguem facilmente financiamento via Lei Rouanet. “O fato é que a maior parte dos recursos fica nas mãos de poucos, é uma política de exclusão. As empresas estão preocupadas com a divulgação das marcas, e o que dá mais retorno de imagem é ator da Globo, a indústria cultural. A questão é que a arte não cabe na lógica do mercado, ela pertence a outra esfera, ou então vira simplesmente linha de montagem”, analisa.
Ousadia para mudar
Se a gestão de Gilberto Gil à frente do ministério é elogiada por levantar debates importantes, muitas de suas aspirações não puderam ser efetivadas. Esperava-se, então, que seu sucessor levasse a cabo as agendas inconclusas da política defendida pelo ex-ministro. Na avaliação de Sharon Hess, faltou habilidade política por parte dos dirigentes da pasta. “Toda vez que o ministério propõe mudanças, os atuais beneficiados chiam”, comenta.
“Precisamos consolidar o programa Cultura Viva, as políticas audiovisuais. A Política de Gil é muito ousada. Parece que tudo está perdido, mas não está. Ainda há tempo de consolidar alguma coisa” espera Leonardo Brant. “Precisamos recolher e preparar o contra-ataque, que se dará na sociedade civil e não no governo”, defende.
* Texto originalmente publicado no FNDC - Henrique Costa

sexta-feira, 3 de abril de 2009

FunCultura recebe inscrições de projetos em maio

A Secretaria de Cultura estará com inscrições abertas no período de 19 a 29 de maio para produtores artísticos da cidade que queiram apresentar projetos a serem financiados pelo Fundo Municipal de Cultura (FunCultura).

Neste ano, a seleção dará preferência a projetos alusivos ao Meio Ambiente e aos 450 anos de Guarulhos. As propostas escolhidas poderão fazer parte da programação em comemoração ao aniversário da cidade, em 2010.
O concurso é aberto a pessoas físicas com idade mínima de 18 anos e residentes no município há pelo menos dois anos e a empresas e entidades privadas de natureza cultural, sem fins lucrativos, desde que sejam sediadas na cidade.

É proibida a participação de servidores públicos municipais, de membros do Conselho Diretor do FunCultura (titulares ou suplentes), bem como de seus cônjuges, companheiros e parentes em primeiro grau. Também estão impedidas de participar pessoas que sejam sócias ou tenham co-participação em entidades que possuam vínculo com o conselho ou com seus membros.

Os projetos culturais devem ser inscritos na Secretaria de Cultura (avenida Monteiro Lobato, 734, 1º andar, Macedo), de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas. Mais informações pelos telefones 2408-9222, ou pelo site www.guarulhos.sp.gov.br, no link licitações agendadas – Secretaria de Administração e Modernização.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Inscrições para o Conselho Diretor FUNCULTURA

Termina às 17 horas desta sexta-feira, dia 3, o prazo para inscrições para ter ditreito a voto no dia da Assembléia para escolha dos representantes do Conselho Diretor do FunCultura (o conselho é composto de 6 membros, 3 da Secretaria de Cultura e 3 da sociedade civil, que devem ser eleitos entre os inscritos, essas seis pessoas tem o poder de avaliar e decidir qual projeto, dentre os apresentados, receberá a verba do Fundo Municipal de Cultura para o desenvolvimento do trabalho). A escolha acontece às 18 horas do mesmo dia, no Auditório 3 do Centro Municipal de Educação Adamastor, durante a Assembléia que elegerá três representantes da área de produção artística para compor o referido órgão.
O Conselho Diretor do FunCultura será responsável por administrar o fundo e pela seleção dos projetos que receberão verba para serem implantados. Os eleitos exercerão o mandato no ano de 2009.
Para fazer a inscrição, os interessados deverão comparecer à Secretaria de Cultura (avenida Monteiro Lobato, 734 – 1º andar – Macedo), munidos de documento de identidade, comprovante de residência no município em nome do próprio interessado, currículo atualizado (com cópia a ser retira no ato do cadastro). Além disso, deverão apresentar documentação que confirme atuação na área cultural, como registro profissional, certificados e diplomas, matérias veiculadas na imprensa e participação efetiva em festivais ou mostras.

quinta-feira, 26 de março de 2009

DIA MUNDIAL DO TEATRO - Convite

Senhoras e senhores artistas das Artes Cênicas em Guarulhos. Essa mensagem é uma convocatória para comemorarmos juntos o Dia Mundial do Teatro e do Circo. Sexta-feira, 27 de março, a partir das 13h vamos nos concentrar no Calçadão da Rua Dom Pedro (Próx. ao Shopping Poli) e às 14h iniciaremos o evento com uma "Romaria" até o Adamastor Centro, Onde faremos uma imensa Ciranda. Tragam seus estandartes, venham caracterizados ou uniformizados.Vamos juntos cantar, dançar ciranda, pular corda, declamar poesias, fazer intervenções.Vamos fazer ecoar o grito de nossos artistas. Vamos compartilhar com os cidadãos o que temos de melhor. E mostrar a força dos grupos de teatro em nosso município. Precisamos de todos os grupos de teatro unidos nesse momento.
Esperamos você!

*Texto originalmente de Bruno Bennedetti