CONTADOR

sábado, 30 de abril de 2011

Salão do livro em Guarulhos


A Prefeitura de Guarulhos realiza entre os dias 29 de abril e 8 de maio um dos maiores eventos literários da Grande São Paulo: o Salão do Livro de Guarulhos (Rua Odair Santanelli – Cecap).




Os encontros com escritores nacionais e estrangeiros e as atividades culturais e de lazer acontecerão numa tenda climatizada de 8 mil m², onde cerca de 80 mil títulos poderão ser encontrados em 78 stands.



No Salão do Livro de Guarulhos os visitantes encontrarão lançamentos da literatura mundial com 20% de desconto no livro do dia. A Secretaria de Educação está entregando o CredLivro no valor de R$ 150,00 para cerca de 5 mil educadores da Rede Municipal; alunos das Escolas da Prefeitura receberão a Notinha Legal no valor de R$ 8,00. A compra é livre, ou seja, alunos e professores poderão adquirir livros de acordo com seus interesses pessoais.



O Salão do Livro de Guarulhos é aberto a pessoas de todas as idades; a entrada é gratuita. Na edição de 2010 o Salão do Livro de Guarulhos recebeu mais de 200 mil pessoas, movimentando mais de R$ 5 milhões. A expectativa dos organizadores é que esses números aumentem na edição deste ano.

sábado, 23 de abril de 2011

CCBB-SP celebra 10 anos com a exposição O Mundo Mágico de Escher

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL CELEBRA 10 ANOS DE ATUAÇÃO EM SÃO PAULO


COM A EXPOSIÇÃO INTERATIVA “O MUNDO MÁGICO DE ESCHER”, A PARTIR DE 19 DE ABRIL



Mostra que já passou por Brasília e Rio de Janeiro reúne 95 obras do artista gráfico holandês.



Depois de Brasília e Rio de Janeiro, o Centro Cultural Banco do Brasil traz para São Paulo a exposição interativa “O Mundo Mágico de Escher”, para comemorar os 10 anos de atuação do CCBB-SP. Trata-se da mais completa exposição já realizada no Brasil dedicada ao artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher (1898 – 1972). A mostra reúne 95 obras, entre gravuras originais e desenhos, incluindo todos os trabalhos mais conhecidos do artista e suas obras mais enigmáticas.



O acervo da coleção do Haags Gemeentemuseum, que mantém o Museu Escher, na cidade de Den Haag, na Holanda – ocupará todo o prédio do CCBB-SP, alternando com experiências interativas que exemplificam os princípios aplicados nas obras e de intervenções óticas. A abertura para convidados acontece no dia 18 de abril e para o público em geral a partir do dia 19. O horário para visitação é das 9h às 20h.



A exposição permitirá que o público passe por uma série de experiências que desvendam os efeitos óticos e de espelhamento que Escher utilizava em seus trabalhos, tais como: olhar por uma janela de uma casa e ver tudo em ordem e, em seguida, ver tudo flutuando por outra janela; ou ainda assistir um filme em 3D que possibilitará um divertido passeio por dentro das obras do artista gráfico. A expografia apresentará animações de algumas de suas gravuras.



Reunir tantos trabalhos do artista não foi fácil e, provavelmente, essa será a única oportunidade de apreciar tantas obras reunidas fora do museu. “As obras do Escher são muito raras e muito procuradas para exposições. Só existem três coleções no mundo. As gravuras são muito frágeis e o Haags Gemeentemuseum, que emprestou as obras originais, depois desta exposição, não poderá exibi-las por mais de quatro anos”, ressalta o curador da mostra coordenada pela Art Unlimited, Pieter Tjabbes.



Sobre a obra

Escher ficou mundialmente famoso por representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses – padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. Sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de óptica, com notável qualidade técnica e estética, respeitando as regras geométricas do desenho e da perspectiva, é uma de suas principais contribuições para as artes.



“Ele sempre fez questão de ressaltar que se considerava um artista gráfico. O questionamento de alguns críticos sobre sua obra ser ou não arte, para ele, era irrelevante. Escher era um gravador e desenhista com muito talento e muitos artistas já se inspiraram em obras ou temas de Escher”, ressalta o curador.



Foi depois de uma incursão à Espanha, onde teve contato com mosaicos mouros, que ele começou a desenvolver trabalhos se utilizando do preenchimento regular do plano. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo representado num plano bidimensional.



Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas, paradoxos.



“Escher utilizava princípios da matemática sem ser rígido na sua aplicação. Ele seria mais um matemático amador, que aplicava certos efeitos quase intuitivamente. Obras que mostram situações que parecem normais, mas com uma observação mais atenta comprovam ser impossíveis, são baseadas em modelos matemáticos, como a cinta de Möbius ou o triângulo de Penrose”, explica Pieter. Belvedere (1958), Subir e descer (1960) e Cascata (1961) são exemplos dessa aplicação.



Sobre as instalações interativas

Tudo na exposição foi pensado para que o público, de uma forma lúdica, atente para as dimensões visuais criadas por Escher. Um quebra-cabeça gigante, por exemplo, mostrará como ele se utilizava de imagens geométricas ou figurativas, unindo-as umas as outras, para criar gravuras que remetem ao infinito, comum em obras como em Menor e Menor (1956), o clássico Dia e Noite (1938) e Metamorphosis II (1940).



Assim como Escher adorava brincar com a percepção imediata das pessoas, apresentando um mundo dos sonhos, onde não existem direções certas, em cima ou embaixo (Outro mundo, 1947 e Relatividade, 1953), a mostra também recriará essa sensação se utilizando de alguns efeitos, como o de uma imagem plotada no chão que se completa no espelho curvado, numa inusitada mistura das três dimensões. “Adoramos o caos porque sentimos amor em produzir ordem”, dizia o artista.



Visitas mediadas à exposição:

Diariamente serão realizadas visitas mediadas por educadores em português e inglês. Para visitas de terça a sábado é necessário agendamento prévio pelo telefone (11) 3113-3649. Aos domingos, não há necessidade de agendamento e o atendimento é realizado mediante solicitação na bilheteria. A capacidade é de 45 pessoas por horário. O CCBB-SP oferece também serviço de transporte gratuito, de terça a sábado, para visitas de estudantes e grupos agendados de acordo com ordem de solicitação.



SERVIÇO

O MUNDO MÁGICO DE ESCHER

Realização:

Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo

Coordenação: Art Unlimited

Curadoria: Pieter Tjabbes

Abertura para convidados: 18 de abril

Abertura para público: 19 de abril

Dias e horários de visitação: De terça a domingo, das 9h às 20h.

Temporada: até o dia 17 de julho

Entrada franca



Visitas mediadas à exposição:

Realizadas por educadores em português e inglês.

Terça a sábado: necessário agendamento prévio pelo telefone (11) 3113-3649, de segunda a sexta, das 10h às 18h.

Domingos: não há necessidade de agendamento e o atendimento é realizado mediante solicitação na bilheteria, no térreo, das 10h às 19h.

Capacidade: 45 pessoas por horário

Transporte para estudantes:

Serviço de transporte gratuito, de terça a sábado, para visitas de estudantes e grupos. Agendamento de acordo com ordem de solicitação, prioritariamente para escolas públicas, de segunda a sexta, das 10h às 18h, pelo tel. (11) 3113-3649.



CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL – SÃO PAULO

Rua Álvares Penteado, 112, Centro

Próximo às estações Sé e São Bento do Metrô. 11 3113 3651 / 11 3113 3652

www.bb.com.br/cultura e www.twitter.com/CCBB_SP



Acessos

Estações Sé e São Bento do Metrô. Praças do Patriarca e da Sé.

Acesso para pessoas com deficiência física// Ar-condicionado // Loja // Café Cafezal

Estacionamento Conveniado

Estapar Estacionamentos

Rua da Consolação, 228 (Edifício Zarvos).

(R$ 10,00 pelo período de 5 horas. Necessário carimbar o ticket na bilheteria do CCBB). Informações: (11) 3256-8935.



Van faz o transporte gratuito até as proximidades do CCBB – embarque e desembarque na Rua da Consolação, 228 (Edifício Zarvos) e na Rua 15 de novembro, esquina com a Rua da Quitanda, a vinte metros da entrada do CCBB

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

PROGRAMA CULTURAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS – EDIÇÃO 2011


Criado em 2008 pela Eletrobras, este Programa tem como objetivo ampliar a democratização do acesso aos recursos destinados anualmente ao patrocínio de projetos culturais.
A primeira edição, referente a 2009, promoveu uma seleção pública nacional para apoio a espetáculos teatrais. Em 2010, foi lançado, pela primeira vez, um edital integrado, envolvendo as empresas Eletrobras.
Além disso, as áreas patrocinadas foram ampliadas. Filmes de longa-metragem, patrimônio imaterial e festivais de cinema e teatro também passaram a fazer parte das modalidades que integram o edital cultural. Os espetáculos teatrais continuaram presentes, dando continuidade à tradição que faz da Eletrobras uma das maiores incentivadoras do teatro no Brasil.
O incentivo à cultura está totalmente alinhado com a nossa missão: levar energia para todos os brasileiros. Não só a energia elétrica que contribui para o desenvolvimento econômico do país, mas também a energia que emana das manifestações culturais e expressa a identidade e a força do nosso povo.

1. Processo de Inscrição

1.1 Para inscrever um projeto no PROGRAMA CULTURAL DAS
EMPRESAS ELETROBRAS – EDIÇÃO 2011, no âmbito deste edital,
o interessado deverá cumprir as seguintes etapas:
a) cadastrar-se como Proponente, pela Internet, no site www.
eletrobras.com;
b) preencher dados do seu projeto, por meio de formulário
eletrônico de inscrição, disponível pela Internet;
c) anexar ao formulário eletrônico de inscrição todos os
documentos eletrônicos obrigatórios;
d) enviar à Eletrobrás, pela Internet, os dados de seu projeto,
bem como os documentos eletrônicos anexados;

Prefeitura abre inscrições para Cessão de Espaço de espetáculos em geral


Até o próximo dia 28, a Secretaria de Cultura receberá inscrições para cadastramento de propostas de espetáculos de teatro adulto e infantil; de dança e circo e musicais, para Cessão de Espaço (sem cachê) para o período de 1º de abril de 2011 a 31 de março de 2012, exceto atividades caracterizadas como formaturas e religiosas. As apresentações deverão ser abertas ao público em geral com ou sem cobrança de ingressos, nos espaços de cultura localizados na cidade.

Cessão de Espaço para Dança terá inscrições até 28 de janeiro
 
No caso de espetáculos com cobrança de ingressos, o proponente fica ciente de que 10% do valor bruto arrecadado na bilheteria deverão ser destinados ao Funcultura (Fundo Municipal de Cultura), conforme a Lei Municipal 5.947/2003 e do artigo 3º da Lei Municipal 4.684-95, regulamentada pelo inciso I, do artigo primeiro do Decreto Municipal 20.535/98.
 

Os artistas e produtores interessados na Cessão de Espaço deverão inscrever-se mediante o envio de documentação e projeto do espetáculo, além da ficha de inscrição.
 
As inscrições poderão ser feitas pessoalmente de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas, na Secretaria de Cultura (avenida Monteiro Lobato, 734 – 1º andar – Macedo), ou pelo correio postadas até o dia 28 de janeiro, destinadas à Secretaria de Cultura – Gestão de Teatros – Comunicado de Ocupação 2011 – Avenida Monteiro Lobato, 734 – 1º andar – CEP. 07112-000 – Macedo – Guarulhos –SP. Mais informações pelo telefone 2087-4171.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

FELIZ 2011!!!

FELIZ 2011!!!

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.

Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e ponto final! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.

Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo.

Soli Deo Gloria

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

As Crônicas de Nárnia - A Viagem do Peregrino da Alvorada

No terceiro episódio, Lucy e Edmund Pevensie retornam a Nárnia, onde reencontram o príncipe Caspian para uma viagem de navio com dragões, duendes e outras criaturas. (Aventura).

A história narra as aventuras de Lúcia e Edmundo, juntamente com o primo Eustáquio e o agora rei Caspian, a bordo do navio Peregrino da Alvorada. Juntos têm a missão de saber o que aconteceu com os sete fidalgos que foram enviados para desbravar o oceano oriental por Miraz, tio de Caspian, conforme narrado em O Príncipe Caspian. Desta vez entram no mundo de Nárnia enquanto estavam passando as férias na casa do inconveniente primo Eustáquio, por um quadro que os pais de Eustáquio ganharam de presente de casamento, o qual estava pendurado no quarto onde Lúcia estava. Nesta viagem encontram inúmeras aventuras em diversas ilhas que encontram ao longo dos mares desconhecidos, habitadas por dragões, povos não muito amigáveis e criaturas estranhas como os Tontópodes. Eustáquio que inicia a viagem contra a sua vontade, acaba tendo sua vida transformada após ser vítima de um feitiço que o transformou em um dragão em uma das ilhas. Isso acaba transformando o caráter dele, tornando a pessoa chata que era em alguém pronto para ajudar.


Nome original: The Chronicles of Narnia: The Voyage of the Dawn Treader
País: EUA/2010
Direção: Michael Apted
Com: Ben Barnes, Skandar Keynes e Georgie Henley
Duração: 115 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 10 anos.